Bem-vindo ao Blog do Prof. Marcus Eduardo de Oliveira

Aguardamos e contamos com a sua participação.















16 de julho de 2010

A LUTA PELA LIBERDADE CONTINUA / UM GRITO CONTRA A OPRESSÃO POLÍTICA

Excertos do prof. Marcus Eduardo de Oliveira

A luta pela liberdade continua / Um grito contra a opressão política

A luta pela liberdade continua

Muitos nos ensinaram a luta pela liberdade, assim como a busca pela “Terra prometida”, exemplificado com o povo judeu que, pelas mãos de Moisés, atravessaram por 40 anos o deserto.
Dessas lutas pela liberdade, fomos aprender com Spártacus (gladiador de origem trácia, na Roma Antiga e com seus seis mil companheiros que acabaram crucificados na estrada da Via Ápia, por ordem do torpe Marco Crasso) o real significado do termo liberdade. Ainda pelo lado da luta de escravos contra a opressão e a tirania vil, destacam-se os nomes de Nat Turner (que encabeçou a primeira rebelião de escravos na Virgínia, EUA); Ganga Zamba e Zumbi (tio e sobrinho, respectivamente, no Quilombo dos Palmares); François Dominique Louverture e Jean-Jacques Dessalines (heróis da libertação do Haiti).

Um grito contra a opressão política
Outros nobres espíritos deram o “grito de liberdade” contra a opressão política imposta pela força do dinheiro e do poder. Exemplos dessa luta são os casos de Zapata e Pancho Villa, na Revolução Mexicana. Lênin e os bolcheviques, na Revolução Russa.
César Sandino lutou por uma República Dominicana livre da ingerência norte-americana. Che Guevara lutou pela Revolução Cubana; Farabundo Martí atuou em El Salvador e o líder indígena Tupac Amaru (ou Jose Gabriel Condorcanqui) esbravejou contra a elite dominante que massacrava os indígenas.
Um dos marcos da liberdade até hoje com certeza é a “Sociedade dos Filhos da Liberdade”, criada por Adams e Dickinson, em Boston, em 1773.
O Subcomandante Marcos – um dos líderes dos indígenas mexicanos do Estado de Chiapas – é a voz que se faz proclamar na atualidade.
No passado não muito distante, coube ao líder Ahmed Ben Bella, lutar pela independência da Argélia, enquanto Patrice Lumumba lutava pela independência do Congo e Amílcar Cabral, pela independência de Guiné-Bissau.
Do lado “teórico-intelectual” coube a alguns nobres espíritos “sonhar” em construir uma sociedade perfeita. Nesse pormenor temos os nomes de Thomas Morus (Utopia), Tomaso Campanella (A Cidade do Sol) e James Hilton (Xangri-lá), além dos religiosos ligados a Teologia da Libertação (Gustavo Gutierrez, Leonardo Boff, Pedro Casaldáliga).
Muitos foram os que pagaram com a vida ao lutar por um mundo mais justo. Nosso Frei Caneca foi um deles. Oscar Romero, bispo de El Salvador assassinado por forças imperialistas, é outro exemplo disso.
Camilo Torres, teólogo colombiano que aderiu a guerrilha urbana, e o francês François Babeuf desejaram não apenas igualdade de direito perante a lei, mas igualdade de vida com a “Conjugação dos Iguais”, desse último.
O brasileiro Felipe dos Santos que na Revolta de Vila Rica foi punido com a morte por meio de uma argola de ferro a lhe apertar o pescoço e Steven Biko, líder sul-africano, assim como também o sul-africano Nelson Mandela, sabem bem o que significa lutar pela liberdade.
Outros lutaram pela igualdade não de oportunidades, mas igualdade pela cor da pele, como foi o caso do poeta negro mais popular da América Latina, Aime Cesaire, criador do termo “negritude” ao lado do guianense Leon-Gontran e do senegalês Léopold Sedar Senghor, que por quatro vezes foi presidente da República do Senegal.
Outro iluminado nesse aspecto foi o reverendo da igreja Batista Martin Luther King, brutalmente assassinado em abril de 1968.
Willian Henry Hastie foi um dos protagonistas da luta pelos direitos civis nos EUA e o primeiro negro a governar as Ilhas Virgens dos EUA.
A esses nomes acrescentamos os brasileiros Francisco José do Nascimento, conhecido como “Dragão do Mar” por impedir através do porto de Fortaleza o embarque de escravos; João Cândido, o “Almirante Negro”, líder da Revolta da Chibata, contra castigos físicos impostos aos marinheiros e José do Patrocínio, o “Patrono da Abolição”.

Um comentário:

  1. Fala Marcao

    Quem vos fala e seu irmaozinho Prof Fausto. Fico feliz em ser seu amigo e poder compartilhar seus pensamentos.
    Como sei que ve gosta de saber, estou viajando com meu filho nestas ferias. Estivemos em Amsterdan, Bruxellas,... estamos hoje em Dublin e amanha devemos dar uma passada em Zurich.
    Depois de conto os detalhes...

    Motivo da viagem: conhecer as melhores cervejas do mundo.

    Grande beijo para meu irmaozinho!

    Prof. Fausto
    Diretamente de Dublin, Irlanda 17/07/2010

    ResponderExcluir